Pode-se dizer que sou viciada em entretenimento.
Ao contrário do que o meu trabalho possa "dizer" por mim, não me interesso só por música. Mas hoje é sobre ela que eu vou falar...
Com a popularização da internet acho que me tornei mais preguiçosa quando se fala em leitura impressa. Meu apetite voraz se limitou a livros e por "respirar" música o dia todo (coisa que muita gente sonha com!) fez com que a minha paixão fosse deixada em banho-maria. Por isso me apego ao ditado que diz: "Há males que vem pra bem!" O tempo em que fiquei de molho me ajudou a voltar as boas com a música e para a minha felicidade minha paixão pelo mundo musical renasceu.
Aponto a velocidade com a qual tudo acontece hoje em dia como um dos culpados pelo meu descontento. Ás vezes penso... pra que ir atrás de algo que hoje é aclamado, se amanhã já vai ser chato? A superexposição e superficialidade dos fatores que envolvem cada música hoje me incomodam muito. Uma coisa é você se apaixonar por uma canção, baixa-la na internet ou comprar o CD e ficar tocando ela sem parar. Outra bem diferente é ouvir/ver uma música que você achou legalzinha ou nem gostou de 5 em 5 minutos na rádio/tv. Vamos combinar que isso é um saco!
Meu ano de cama me deu ao menos tempo para poder prestar atenção em coisas que eu estava deixando passar por me sentir obrigada a ouvir, escrever e passar pra próxima!
A descoberta...
Admito que ao 1o. olhar achei mesmo o nome da banda bem tonto e ri da cara deles. Pensei... "What the hell?"
É pop, dramático (mas não é emo!) e cheio de frescura, mas quer saber? Eu gosto!
Praticamente decorei o A Fever You Can't Sweat Out em uma tarde. Aceito que eles criam o equilíbrio que eu estava procurando em meu gosto musical. Depois de ouvir garotas quando estou meio pra baixo e liberar meus demônios, extravasar a raiva com muito rock... o pop vem pra me ajudar a arrumar o quarto e cantar no chuveiro.
A banda...
Panic! At The Disco
Formada:
2005, Las Vegas, Nevada, USA
Integrantes:
Brendon Urie - vocals, guitarra, teclado, piano, accordeon, orgão
Ryan Ross - guitarra, vocals, teclado, piano, accordeon, orgão
Jon Walker - baixo
Spencer Smith - bateria, percussão
CD: A Fever You Can't Sweat Out
Tipo de som: pop, techno, rock
Músicas conhecidas: "I Write Sins, Not Tragedy" e "But It's Better If You Do"
Indicação: "Lying Is the Most Fun a Girl Can Have Without Taking Her Clothes Off", "Camisado" e "Build God, Then We'll Talk"
Os integrantes da banda afirmam que se basearam no filme Moulin Rouge quando resolveram se dedicar a esse disco, que por sinal é o primeiro deles. E isso não é difícil de se perceber já que todas as músicas são diferentes entre si, mas tem o mesmo clima de cabaré e isso se torna mais óbvio com o visual dos clipes.
foto tirada deste site