quarta-feira, 7 de maio de 2008

revivals... por quê?

Esta é uma pergunta que tenho me feito há algum tempo. Diria até que alguns anos, quando the 70's voltaram com tudo. Afinal, já tinha visto os 60's passarem por mim e desde então venho tentando entender o porque desses comebacks.
E durante a minha caminhada matinal uma lampadinha apareceu em cima da minha cabeça. Eureka!

A vida acontece e tem seus ciclos, a sociedade segue essa mesma idéia. Então porque dos revivals? Já percebeu que eles acontecem cerca de duas décadas após os anos originais? Então aqui vai minha teoria.

Você nasce, e vai crescendo devagarinho, até se dar conta de que virou adolescente, momento sofrido e delicioso de nossas vidas. E entre a infância e adolescência as descobertas que fazemos marcam, e as coisas que vivenciamos: assistimos, ouvimos, comemos, cheiramos, vestimos ficam guardadas em nossa memória como tempos bons, já que o ser humano ainda consegue se apegar as boas memórias. E quando estamos com nossos 20 e tantos anos, nos tornamos adultos criadores e compradores. E o que queremos, pedimos, sentimos falta nessa época também tumultuada da vida???
Conforto!

Em um momento em que tudo é mudança de novo, os passos começam a ser maiores, nos é oferecido é um mundo de coisas, um mundo em si e temos que colocar a prova nossas decisões passadas, o que queremos é nos sentir em casa de novo. Sentir mais uma vez, que seja de forma diferente, um pouquinho daquilo que vivemos numa época onde, e tudo parecia ainda seguro.

A diferença é que as coisas nunca voltam como eram, tem sempre alguma novidade, seja nas roupas adaptadas, porque sair de casa com um rabo de cabelo de um lado da cabeça é um pouco demais, nas músicas que ganham versões novas, nos programas de televisão que tem gente de hoje, mas com imagem de ontem.

Como já disse uma vez, mal posso esperar pela volta dos 90's, que parece estar logo na esquina. Mas pensei sobre o assunto e percebi que junto com a flanela, uma coleção de cores chocantes (rosa choque, verde limão, amarelo nunca me perderei em uma nevasca e laranja que de olhar dói) deverá chegar também... os anos 90 e seus extremos!




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