Como as coisas andam corridas por aqui, antes de conseguir postar algo sobre o show do The Donnas... algumas fotos para ilustrar a experiência vivida dia 25 passado!
fotos retiradas do site da uol
obs: para ver melhor as fotos, clique em cima!
Os meses de espera valeram a pena. Ver a barriga da minha mãe crescendo... Já os enjôos eu dispensava. Meu edredom da Mônica virando do bebê, muita mudança e tudo muito especial. Lembro muito bem da primeira vez que vi a carinha dela... A enfermeira a levantou como o Rafic levantou o Simba assim que nasceu para todos os animais saudarem o filho do rei. Brinco até hoje que parecia um macaquinho vermelho, assim que olhou para a cara do meu pai caiu no berreiro. Foi bem engraçado. Naquele dia comi um Galak e pedi para fazer companhia no hospital. Mas o cansaço da noite passada era tão grande que logo depois disso, desmaie numa cadeira e acordei só na manhã seguinte.
O cheirinho de nenê era o melhor de tudo.
Depois disso foi só alegria. Ter uma boneca viva é o maior desejo de toda garota, pelo menos antes de terem celulares para crianças. Sete anos de diferença faziam com que eu achasse que era super irmã e mesmo ninguém deixando eu pegar o nenê eu fazia isso escondido. Demorou um pouco para minha mãe entender que a razão da Cau estar sempre sequinha era que quando ela tomava banho eu trocava a fralda. Mesmo eu sendo miúdinha, acabaram deixando eu ajudar.
Carregava ela de um lado pro outro. Ela não chorava nunca, desde que me lembro ela gargalhava e eu adorava torturar um pouco. Fazia cosquinha na barriga, passava o pente no pézinho. É maldade eu sei, mas sou meio viciada em gargalhada de nenê, uma das melhores coisas do mundo. Aos poucos ela foi crescendo. Depois que começou a falar não parou nunca mais. Nunca aprendeu a andar de fato, saia correndo até desabar do outro lado da sala. Depois disso mais ninguém segurava. No calor, corria pelada em volta da casa (sei que alguém vai me matar ao ler isso, mas tudo bem, faz parte!), voltava vermelha por causa da terra e tinha que ir direto para o banho, isso acontecia umas três vezes por dia. Brincava que o cachorro era um cavalo. Corria atrás dos gatos. Rolava na grama da pracinha, com roupa dessa vez. Tropeçava na calçada, levantava, batia nos joelhos e voltava a correr. Dividia o tempo brincando de escritório comigo e Cavaleiros do Zodíaco com o Dani.
Engraçada, inventava frases como NOMI TOPURDA!, que traduzido do claudiês significa NÃO ME PERTURBA!
Ela cresceu mais, na verdade nunca parou. Há algum tempo até me passou (o que não é muito difícil) e nem roubar mais meus tênis ela rouba.
A adolência ainda está acontecendo e digo que é um saco. O temperamento é realmente algo difícil. As brigas se tornam mais freqüentes, mas acho que isso acontece com todo mundo. É tão teimosa e cabeça dura quanto eu.
Mas é minha irmã!
Me sinto velha em ver essa pessoa crescida, andando ao meu lado e saber que ela foi pequenininha a ponto de nem te dentes. De eu pegar no colo e colocar para dormir toda a noite. Somos diferentes e iguais ao mesmo tempo. Tem gente que até confunde a voz no telefone.
Mas de uma coisa eu tenho certeza...
O orgulho de saber que eu ajudei, e bem de perto, a criar essa pessoa é enorme!
Ver como aquele bebezinho se tornou essa pessoa tão bonita e encrenqueira, doce e reclamona, cheia se sede por novidades e que me ensina coisas novas diariamente é muito mágico!
Em uma entonação bem gay, no melhor estilo Christian Pior eu digo:
ADOOOOOOOOOOOORO!
Antes de mais nada, algo que deve ser cumprido! Afinal todo dia 27 de agosto é importante.
Isso porque há 17 anos atrás fui acordada no meio da noite, enrolada em um cobertor e colocada no banco de trás do fusca creme que meu pai tinha, dividindo o banco com o meu também sonado irmão.
A escolha de esperar no carro quando fosse a hora tão esperada da chegada do bebê foi nossa. Bem melhor do que ir para a casa de "amigos" de nossos pais durante a noite. Não sei porque, mas eu sabia que iria ser de noite e nada mais desconfortável do que dormir numa cama que você não conhece.
Fazia anos que pedíamos por um irmãozinho e nunca escondi de ninguém a minha preferência por uma menina. E como era de se esperar o Dani queria um menino. Por um lado se trata de uma necessidade, um aliado na guerra dos sexos, mas por outro uma companhia a mais nas brincadeiras de cada gênero. Eu queria alguém que brincasse de Barbie, ele um companheiro pra esconder Comandos no meio das cobertas.
O trato feito antes do ultra-som que iria dizer o que "estávamos" esperando era, se fosse menino eu daria o nome, se fosse menina o Dani poderia escolher. Assim a "perda" seria menor, né? Fico imaginando se um de nós dois tivéssemos escolhido algo como Cirilo ou She-ra, hahaha, como é que meus pais iriam fazer para convencer a escolher outro nome.
A médica avisou: é uma menina!
Fogos para mim!!!
Não sei o quão e se o Dani ficou chateado, mas logo o nome foi escolhido: Claudia. Eu preferia com um Ana na frente, afinal naquela época minha melhor amiga chamava Ana Claudia, e eu acha esse nome o méximo. Mas ele optou por algo mais simples e foi também de certa forma influênciado pelo papel de Louise Cardoso, a mocinha da novela Mico Preto.
O que eu teria escolhido? Hum, meio queimação de filme, mas tudo bem.
Se fosse menino seria Marcio, nome dado em "homenagem" ao menino que eu gostava... shhhhhh que ele não saiba disso! O melhor é que sei que não iria me arrepender, afinal eu ainda gosto do nome!
A anciedade era muito grande. Quem me conhece sabe que fico com borboletas na barriga por qualquer coisa, imagina então sabendo que logo logo sua família vai crescer. Esperei para saber notícias com um olho aberto e outro fechado, porque o sono estava tentando vencer a batalha e acabar com a minha vigília. Depois de um tempo meu pai apareceu, falou algo e não me lembro de mais nada. Só de já estar na escola na tarde seguinte, mal conseguindo esperar para voltar ao hospital e ver o nenêzinho que esperava por mim.
(Continua...)
Tudo anda tão corrido e acaba fazendo com que eu não tenha tempo pra mim, muito menos veja meus amigos. Mas fazer o que? É isso que significa ser adulto hoje.
Depois de uma semana pentelha, por incrível que pareça essa eu comecei com o pé direito e a última segunda foi muito boa! Por mais cansativos que os últimos dias vem sendo voltei a me divertir com pouco. Seja com uma conversa longa ao telefone, descobrindo músicas e clipes pela internet, sérias reflexões pelo messenger, pequenas coisas tem me alegrado bastante.
Acho que tudo começou por conta de um fato simples da vida. Após meses planejando finalmente uma super arrumação do quarto aconteceu. Tive que tomar coragem, colocar mascara por conta da rinite e enfrentar o monstro que estava o meu quarto. Demorou, mas hoje eu vejo as coisas estão em seus devidos lugares. Incrível o que uma arrumação, seja ela zinha ou major, faz com nosso espírito.
Hoje a calma reina e tudo parece mais bonito. Será que o mundo ficou melhor porque as roupas estão dobradas no armário, os CDs arrumados e postos em ordem alfabética, lençóis e coberta esticados? Falando isso em voz alta ou até escrevendo parece um monte de besteira, mas queria ver você conviver no caos que estava instaurado no meu quarto. Acho que tudo se deve ao efeito psicológico da não bagunça na hora de dormir! Isso até soa como nome de um "grande" estudo. Acho que as noites que eu tenho usado para "ajudar" em um certo TCC tem me contagiado de alguma forma.
Como tem sido costumeiro, um vídeo da música que me acompanhou durante a criação deste post e pertence a uma das atrações deste ano do Tim Festival...
Arctic Monkeys - "Fluorescent Adolescent"
A primeira vez que "ouvi" falar delas foi em 99, época em que elas ainda usavam o nome The Eletrocutes. Ontem Hoje
Sem meu maior instrumento de trabalho na época, as coisas ficaram por isso mesmo. Alguns anos mais tarde fui descobrir que a bandinha de garotas que eu tinha visto no filme Fica Comigo (Drive Me Crazy, 99) era de fato real, tinha mudado de nome, mas em suma tocava e muito.
O nome antigo era bom, mas acho que
The Donnas é bem mais forte.
O filme era nada mais, nada menos que essas histórinhas que eu adoro adolescentes, que envolve descobertas de amores inesperados e rivalidade entre amigos(as) e elas apareciam como uma banda local, que tinham uma certa fama. A canção e o clipe que aparecem no filme é de "Get Rid Of That Girl", tudo haver com a história.
Tanto a evolução musical, quanto a visual são claras... Mas o que eu acho mais legal é que elas estão se mostrando um belo vinho!
Oito anos depois disso estou fazendo contagem regressiva para a vinda delas ao Brasil, mas especificamente para a apresentação que elas farão por aqui. Faltando só nove dias para o show, recebi uma super notícia...
HOJE TEM ENTREVISTA!
Com um motivo desses não tenho nem que pensar duas vezes em deixar o blog de lado pra me focar na entrevista e esperar que a ex-Donna F, hoje baixista Maya Ford seja tão legal quanto eu penso!!!
Depois eu conto TUDO!
*fotos tiradas da internet
A semana começou num desânimo que fez toda a inspiração ir embora.
Talvez seja apenas o corpo equilibrando os hormônios, depois da festa que foi o final de semana.
Quem sabe um inferno astral atrasadérrimo?
Realmente não consigo pensar em nada bom para escrever, por isso seguirei o conselho que todo mundo conhece e que meu vovô falava ...
"Não tem nada de bom pra dizer?
Então é melhor se calar!"
Quem sabe limpando a mente, algo bom não apareça?
OBS: para me ajudar a participar da competição do GAS é só ir para o final deste post e clicar na animação do carro, isso te levará diretamente para o site do festival e meu ponto será computado!
* Maiores informações no post blogueira GAS... hum?
Estou tentando guardar "resenhas" de filmes para uma série em particular, falando só sobre cinema, mas como o tempo tem me faltado e eu não tenho conseguido dar a continuidade que gostaria para algumas coisas, vou ser mais ‘imediatista’!
O filme em questão é Mais Estranho Que A Ficção.
Review...
Numa manhã que parecia muito como todas outras, Harold Crick, um funcionário da Receita Federal começa a ouvir uma voz feminina que narra sua vida, desde seus pensamentos à ações com detalhes surpreendentes. Sua vida meticulosamente controlada acaba sendo transformada de cabeça para baixo por essa narração que só ele consegue ouvir. Harold descobre que a voz que está ouvindo pertence à uma escritora que está narrando a sua vida. Quando a voz menciona que Harold em breve morrerá ele resolve descobrir quem está escrevendo sua história para persuadi-la a mudar o final.
Com a ajuda do professor de Literatura Jules Hilbert, Harold descobre que a voz em sua cabeça é da escritora Karen 'Kay' Eiffel, um dia considerada uma grande autora que sofre para encontrar um final para o livro que promete ser sua obra-prima. O problema é que ela não consegue achar uma forma de matar seu personagem principal, no caso Harold. O que Kay não imagina é que Crick é real, está vivo e de alguma forma consegue ouvi-la escrevendo sobre sua história. Complicando a situação de ambos, personagem e autora a editora de Kay lhe envia uma assistente, Penny Escher, para força-la a acabar terminar o livro, acabando de uma vez por todas com Harold Crick. 
Mais Estranho Que A Ficção
(Stranger Than Fiction, 2006)
Direção: Marc Forster
Roteiro: Zach Helm
Elenco:
Will Ferrell ... Harold Crick
Dustin Hoffman ... Professor Jules Hilbert
Maggie Gyllenhaal ... Ana Pascal
Queen Latifah ... Penny Roeder
Emma Thompson ... Karen 'Kay' Eiffel
Atuações...
Para quem só viu o trailer eu digo... ele não faz jus ao filme.
Fui esperando ver Will Ferrell um pouco mais sério do que o normal, mas não estava preparada para o que estava por vir. Mas isso não foi ruim, me surpreendi de verdade em ver ele como um ator 'sério'. Não se engane... adoro ver ele correndo e berrando 'Save me Jesus! Save me Tom Cruise!' e coisas do tipo, mal posso esperar para ver o filme nova, mas é bom variar!
Se fosse a responsável pela seleção de atores desse filme, dificilmente pensaria em Will Ferrell para o papel principal, já que o humor do filme é delicado e inteligente o oposto do que o ator costuma mostrar. Mais Estranho Que A Ficção é a prova de que por trás dos ataques costumeiros de Ferrell há um ótimo ator, isto é, ele é mais do que apenas um comediante.
O restante do elenco é incrível. Só tenho o que elogiar cada um. Dos poucos filmes que assisti com Maggie Gyllenhaal normalmente seu papel é bastante similar. Garotas nada convencionais, que no fundo tem um coração mole. Isso pode cansar algumas pessoas quando vão assisti-la, mas digo hoje não há mais nenhuma atriz que me agrade mais fazendo isso. Talvez me identifique de alguma forma, vai saber?
Emma Thompson... adoooro! Ela é a vilã mais doce que já vi, encarnação de uma pessoa a beira de um colapso causado por pressões de fontes diversas, lutando com suas últimas forças para retomar as rédeas de sua vida e livro.
Dustin Hoffman é um professor que eu adoraria ter tido.
E para finalizar Queen Latifah tem uma participação menor do que eu esperava, mas entra na história como um anjo da guarda e carrasco ao mesmo tempo.
Resumindo...
O filme fala sobre um livro, que mostra a vida de Harold Crick, uma pessoa regrada e sem emoção. Um cara tão controlado que mesmo vivendo sua rotina diária, seguindo um planejamento não acha seu lugar no mundo. Um cara que vive com medo adaptado ao caos do hoje... um verdadeiro control freak comedido. Que vê sua vida sendo transformada quando vai atrás de uma vida completa para descobrir que antes disso não vivia.
Eu diria... ENVOLVENTE!
É quase um suspense, é quase uma comédia romântica, é quase um drama. Por mais absurdo que seja, tem uma coisa que ele é de verdade... HUMANO. 
Fatos Curiosos:
- Emma Thompson não usou maquiagem no filme.
- O filme que Harold assiste no cinema é O Sentido Da Vida (The Meaning of Life, 1983).
- Durante as filmagens, Will Ferrell usou um 'ponto' no qual ouvia Emma Thompson narrando a história para que os outros atores reagissem mais naturalmente às falas de Ferrell.
- A guitarra escolhida por Harold é uma Fender Stratocaster.
- Quando perguntado sobre o produto de 67 por 453, Harold responde corretamente da primeira vez, dizendo 30351. Sua segunda resposta é 31305 está errada.
- Os sobrenomes de todos personagens e nomes da linha do ônibus e editora são homenagens à grandes matemáticos, cientistas, engenheiros, artistas, etc. (Harold) Francis Crick juntamente com Watson e Wilkins descobriu a estrutura do DNA; (Ana) Blaise Pascal: era francês e foi matemático e filósofo; (Karen) Gustave Eiffel: engenheiro e designer da Torre Eiffel; (Penny) M.C. Escher: artista gráfico holandês; (Professor Jules) David Hilbert: matemático alemão.
Créditos:
*fatos curiosos retirados e traduzidos do site imdb
*foto grito tirada deste site
*pôster tirado do site oficial do filme em português
*foto das nuvens tirada deste site
A partir de hoje sou uma BLOGUEIRA GAS!!! Bob Burnquist (1) Sandro Dias Bob Burnquist (2)
Vou explicar rapidinho o que é isso...
BLOGUEIRA GAS = Pessoa que possui um Blog e que o inscreveu no concurso ligado ao GAS. 
GAS...
Dia 1º de setembro de 2007, o Guaraná Antarctica realizará o GAS - Guaraná Antarctica Street Festival. O evento vai juntar coisas bem legais como shows (Forgotten Boys, Hateen, etc) e x-treme sports - skate, in-line e bmx trial - com a presença de nomes como: Bob Burnquist, Cristiano Mateus, Lincoln Ueda, Sandro Dias, Fabíola da Silva, entre outros - só gente muito boa! E ter a oportunidade de ver eles aqui, ao vivo.... sem palavras!
Para conferir mais sobre o GAS...
é só clicar na TAG (link com imagem do carro andando - que vai direto com o site do festival que estará até o dia do festival no final de todos os posts do blog)! 
O concurso...
Sendo uma BLOGUEIRA GAS concorro a:
- uma credencial de acesso ao backstage
- 10 ingressos
- uma camiseta exclusiva Blogueiro GAS.
Mas para conseguir isso preciso de uma ajudinha sua. Somente se meu blog ficar entre os 5 que levarem mais usuários ao site do Festival eu ganho tudo isso e posso dividir com outras pessoas, né?!
O que VOCÊ tem que fazer?
Me ajudar a participar é bem fácil e super rápido.
Você visita meu blog diariamente, clica na TAG e pronto. Ela vai te mandar direito pro site do evento e isso computa um ponto para o meu blog. 
*foto Bob Burnquist (1) tirada deste site
*foto Bob Burnquist (2) tirada deste site
*foto Sandro Dias tirada deste site
Travis Double Backflip Double Backflip: Step-By-Step
Por conta do cansaço acumulado gerado após mais de um mês de trabalho non-stop perdi boa parte das transmissões ao vivo da do X-Games 13, o que é uma pena.
Vou tentar ficar a par de tudo nessa semana, mas enquanto isso não acontece fica aqui registrado uma das coisas que eu adoro e toda vez tem sempre um momento em que meu coração dispare.
Acompanhava algumas competições de in-line e skate há alguns anos, mas foi em 99 - mesmo ano em que comecei a realmente assistir praticamente TUDO do X-Games - que Travis Pastrana fez seu debut na competição. Na época ele tinha apenas 15 anos... Já deu pra perceber que quando acho descubro algo novo que acho legal, fico fascinada, né?
De qualquer forma, quanto mais eu assistia mais achava tudo aquilo mágico. Adoro muitos esportes, mas são poucos os que eu realmente pratico - atualmente não faço quase nada além de andar cerca de 6km diários.
Se você quiser ver meus olhos brilharem é só sentar ao meu lado quando assisto esse tipo de coisa. Assistir pessoas voando com todos os tipos de "acessórios" me deixa maravilhada.
Meu primeiro contato com esportes mais radicais foi quando meu primo mais velho comprou o primeiro skate dele. Eu tinha cinco anos, mas creio que não levava jeito para o negócio - quem realmente gostou da idéia foi meu irmão que aos três anos me deixava no chinelo. Anyway, depois disso fiquei louca por motos, mas a empolgação quanto a ambas coisas não foi forte o bastante para me fazer levantar e ir tentar pra valer.
Voltando a meu "primeiro" X-Games
Ficou claro que ele não estava lá só pra ser o "mascote" dos jogos. Afinal ele acbaou levando o ouro no Moto-X Freestyle já na primeira vez que participou. 
O que uma paixonite aguda não faz?
É claro que depois de ver ele pela primeira vez, não demorou muito pra que rolasse uma "paixonite"... coisa de adolescente. Também...bonitinho e que sabe voar. Bom, não todo dia que você encontra um desses, né?
Com o auxilio da internet consegui descobrir isso aqui... oh:
Travis Pastrana
Nome completo: Travis Alan Pastrana
Natural de: Annapolis, MD
Nascido em: 08.10.83
Signo: Libra
Número: 199
Um "fato curioso" sobre ele:
Em 98 durante o Triple Crown em Lake Havasu, quando ele tinha apenas 14 anos, pulou de uma rampa com 120 pés (quase 37 metro) e aterrizou mal. Na descida ele caiu e a queda fez com que sua espinha se separasse da pélvis. Esse acidente fez com que ele e ficasse em coma durante duas semanas e três meses em uma cadeira de rodas.
“I was in and out of consciousness for about three days and had six blood transfusions,” conta Pastrana.
(Traduzindo: Fiquei durante três dias oscilando entre consciente e inconsciente e tive que fazer seis transfusões de sangue)
Isso fez com que ele entrasse para a história da medicina. Segundo os médicos apenas três pessoas nos Estados Unidos após o tipo de ferimento que ele teve.
Anos se passaram. A paixonite também, mas não tem como negar que o cara merece respeito. Acho que SUPERAÇÃO é a palavra chave dele. 
Como já mencionei mal vi X-Games este ano. Por isso este post resolvi dedicar a um dos grandes momentos de Travis na competição onde mais uma vez ele fez história. As fotos a seguir mostram a façanha que ele executou no ano passado, quando ganhou sua sétima medalha de ouro do X-Games, sendo a primeira na categoria Moto X Best Trick. Como ele conseguiu isso?
Fez nada mais, nada menos que o...
PRIMEIRO DOUBLE BACKFLIP DA HISTÓRIA !
Curtiu as fotos e quer ver o salto como foi? Entra aqui e aperta o play. Eu recomendo porque é animau!
*foto Travis tirada deste site
*fotos do double backflip tiradas do site expn.go
Foi por conta do trabalho que acabei dando de cara com Guillemots. Antes de receber Through The Windowpane eles era para mim ilustres desconhecidos. Lembro de até ter feito cara feia porque na verdade era um CD-R (o disco em si ainda não tinha sido lançado no Brasil). Mas te digo que a partir do momento que coloquei o disco para tocar meu rosto foi mudando a cada segundo de música que passava. Primeiro achei diferente, mas qualquer má impressão passou já na segunda música. Foi com "Made-Up Love Song #43" que me apaixonei pela banda. Ela me hipnotizou de certa forma que eu não conseguia ouvir o restante do CD. Normalmente quando a banda é nova, tenho que vascular releases, sites, revistas para achar alguma coisa. Com eles não foi diferente, o que me impressionou é que mesmo tendo menos de três anos minha pauta ficou enorme. Tantas coisas diferentes, uma verdadeira refeição para minha fome jornalistica. O que de costume resulta em umas 10, 15 perguntas, acabou se tornando mais de 20.
O Guillemots é formado por integrantes que vem do mundo inteiro. Fyfe Dangerfield é o inglês da banda e compõe todas as músicas(vocais, piano, guitarra, orgão), MC Lord Magrão é brasileiro (guitarra, maquina de escrever, caixinha de fósforo), Aristazabal Hawkes é canadense (baixo, contra-baixo, vocais) e Greig Stewart é escocês (bateria e percussão). Acho incrível o fato de misturas inusitadas darem algo tão bom. Explicar o som deles é difícil, comparações já foram feitas e nenhuma conseguiu realmente esclarecer um pouco do que eles fazem. Para mim Guillemots é INTENSO!
A entrevista aconteceu no início de fevereiro deste ano. Falei com o Magrão (claro, pra que complicar se tem alguém na banda que fala português?!) e a entrevista está com certeza no meu top 10! Segurei ele o máximo que pude no telefone e foi uma das matérias mais gostosas de escrever.
Na época falei com ele sobre uma possível vinda da banda ao Brasil. Infelizmente a resposta não foi o que eu queria. Magrão falou sobre uma visita mais para o final do ano, um show em alguns dos festivais que acontecem nessa época, mas por enquanto nada foi confirmado.
Fazer o que, né?
Se contentar em ver clipes no youtube.com e ouvir o disco sem parar.
Só pra atiçar mais a curiosidade... aqui tá o vídeo da música que me enfeitiçou!
Foram mais de duas semanas em que fiquei de alguma forma ligada em tudo o que estava acontecendo, fosse pela televisão, internet, rádio. Antes de começar eu não tava dando a mínima, nem cheguei a ver a abertura. Mas quando as coisas realmente começaram o Pan foi a atração principal em casa, no trabalho e qualquer outro lugar onde eu fosse. O resultado em si foi bem melhor do que eu esperava. Obviamente de que ninguém seria páreo para os Estados Unidos, por isso me concentrei na disputa de medalhas com Cuba. Foi acirrada e no final eles venceram, mas tudo bem. Com o tempo a gente se conforma e espera que o próximo seja melhor. Uma das coisas que eu mais gostei foi ver que ao todo as coisas parecem ter dado certo. Nenhum grande acidente aconteceu. Por pouco mais de duas semanas a "casa" pareceu estar em ordem. Nossos atletas mostraram que a garra faz a gente ir longe. Creio que cerca de 80% deles não possuem nenhum patrocínio, quando recebem alguma coisa para competir e representar o nosso País. As pessoas realmente só lembram que certos esportes, na verdade a grande maioria deles só existe durante Pans e Olimpíadas, quando vão contar como mais uma medalha.
O que eu acho mais importante nessas ocasiões é que você vê através do resultado, do esforço daquela pessoa que passou por tanta coisa pra chegar ali há esperança! Ouve uma multidão cantando "Sou brasileiro, com muito orgulho com muito amor!", não adianta, eu acabo ficando emocionada. Mas ao mesmo tempo uma pergunta me vêem a cabeça. Onde é que está esse orgulho e amor na hora de lutar pelos nossos direitos, lutar para fazer com que os nossos governantes cumpram seus deveres, porque os direitos eles sabem tirar o máximo de proveito?
Mas nem vou ficar batendo nessa tecla porque a injustiça me tira do sério e não quero fazer com que este blog seja um reflexo do meu mau humor quanto a tudo que há de errado, não só neste País, como no mundo inteiro. .
Resumindo, o Pan foi uma festa bonita. Pessoas que eram meros desconhecidos para o povo brasileiro foram lá, deram o seu melhor. É bonito você ver gente de origens diferentes colocarem um mesmo uniforme e representar uma nação.
Fui coletando imagens a cada dia de competição para colocar aqui, mas foram tantos momentos legais, tantos resultados (medalhas ou não) importantes que não sei escolher apenas um. Vôlei, Basquete, Handball, Ginásticas, Natação e assim por diante... tudo foi visto e se temos que parabenizar alguém são as pessoas que lutaram muito para estarem lá, mostrando que o amor pelo esporte te dá muita coisa em troca.
Abençoadas sejam as pessoas que viram que competir pode ser saudável e que esporte faz bem pra alma.
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