quinta-feira, 31 de julho de 2008

a long, long time ago...

Por mais respeito que eu tenha à Madonna, acho que ela estragou um pouquinho "American Pie" para mim. Primeiro porque a versão dela não carrega em si nem 5% da essência da versão original. Depois porque qualquer música que ela põe para tocar nas rádios, sendo a "Rainha do Pop" que é, será repetida à exaustão, fazendo com que eu queria distância da bendita por um bom tempo.

Um resuminho...
Essa música foi composta Don McLean em 1971. Em sua letra o músico colocou diversas referências à artistas, canções, lugares e acontecimentos da história do Rock 'n' Roll. Há diversas teorias explicando o que exatamente McLean quis dizer na canção. A mais conhecida fala que a música faz uma alusão ao dia em que Buddy Holly, Ritchie Valens e Big Bopper morreram num acidente de avião, representada na parte que diz "the day the music died", ou o dia em que a música morreu. Segundo essa teoria mais popular McLean lamentar a falta de música "dançante", atribuindo esse fato à ausência de Buddy Holly e seus companheiros.

Anyway, passado oito anos que uma versão bem pobrezinha ter sido lançada, consigo novamente desfrutar dela de forma completa!

Fuçando o YouTube achei esse vídeo, que além de ter a música mostra algumas teorias sobre a música em si. Bizarro, que ouvindo a música e assistindo esse vídeo, rolou uns arrepios...


letra aqui

Quando perguntado sobre a música "American Pie", Don McLean diz:
"É uma história sobre a América"

"O fato das pessoas serem atraídas pela música como resultado dos símbolos que eu escolhi usar...
...foi a razão pela qual eu decidi usar esses símbolos em primeiro lugar."

- Don McLean



fonte de pesquisa: wikipedia

quarta-feira, 30 de julho de 2008

pra ele,

a pessoa que me...
faz ver as coisas de formas diferentes diariamente,
encoraja a cada novo passo,
ouve todas as minhas lamúrias,
ajuda a solucionar os problemas,
carrega quando não posso andar,
faz rir das coisas mais bobas,
esquenta meus pés que estão sempre gelados,
faz a melhor massagem na orelha que alguém pode querer
ensinou de tudo um pouco,
como por exemplo a apreciar da maneira devida Led e Doors,
não ser tão explosiva e mais um milhão de coisas...

que se tornou tão importante para a minha vida e a pessoa com a qual me divido...




declaração de amor aqui

segunda-feira, 28 de julho de 2008

e de pensar morreu um burro...

Sim Vanessa também me pergunto porquê. Na verdade tenho andado na senhora nóia inquisitiva há algum tempo. Sempre, mas sempre mesmo fui de questionar tudo e isso parece de tempos em tempos. Mesmo eu buscando razões para coisas diariamente, há períodos onde repenso tudo ou tudo me repensa. Sou desconfiada por natureza, pelo menos lembro de ser assim desde pequenininha. Cresci, não muito, mas isso não passou. Quero sempre entender tudo, ter certezas e a vida não coopera.

Minha tia diz, certeza se tem apenas da morte. Mas não adianta, sou cabeça dura, não aprendo e insisto em procurar respostas para tudo. Não simples respostas, mas respostas satisfatórias, que consigam acalmar o meu instinto de detetive, que amansem minha curiosidade.

O mais chato da desconfiança, é que na maior parte do tempo vejo que ela tinha motivo para estar lá. E por mais que queira ser a Dona da Razão cerca de 100% do tempo, tenho de confessar, há vezes que é uma surpresa feliz se estar errado.

Mas deixa estar jacaré...
So lets put the doubts aside, enjoy the beautiful day and hit the Fuck Off button for a change. After all Sheryl Crow has being singing very wisely for awhile now... "a change would do you good".

And sometimes the Universe surprises us with something good, right?



letra de "A Change Would Do You Good" aqui
ps: desculpem pelo inglês péssimo, mas saiu assim, então deixei!

sábado, 26 de julho de 2008

in a spring mood

Ouvindo uma das mil rádios que eu tenho salvas na memória do rádio, ouvi essa música e ela me fez sentir na primavera - em pleno expediente, quando eu me encontro sentada à frente do computador, transcrevendo uma entrevista, com a cortina fechado por causa do reflexo do sol que bate na minha cara, parte do vidro encostada porque o vento "encana" em mim e de agasalho porque... afinal sou friorenta e sem sol pra esquentar, com um vento idiota batendo do meu lado, esse é o jeito.
Mas aí aparece Michael Bublé que faz tudo brilhar um pouquinho... Simplesmente adoro quando isso acontece.
Great weekend to everyone!


letra aqui

sexta-feira, 25 de julho de 2008

hoje é sexta-feira...

Ao contrário do que o título acima possa indicar, não tenho um dia favorito da semana. Apenas sei que segunda-feira não é meu preferido, mas isso é bastante subjetivo, já que minhas preferências vão de acordo com a fase da vida. Por exemplo, quando se está de férias, não importa muito qual o dia da semana se o seu mês está livre de compromissos profissionais. Ou quando se tem pouca coisa para fazer e uma nova série - sitcom ou drama - me interesse, aquele dia da semana se transforma no meu preferido. E foi o que aconteceu há 12 anos, quando a maravilha da TV a cabo chegou em minha casa e eu conheci F.R.I.E.N.D.S..., época em que ainda passava na Sony, às terças-feiras junto com outras séries divertidas e eles batizaram de Dia dos Solteiros e Desimpedidos. Ai ai, como naquela época a vida era menos complicada... Mônica e Rachel ainda tinham cabelos volumosos, as calças ainda tinham cintura alta, Chandler ainda era magrinho, Ross ainda não havia se declarado, Joey também estava bem magrinho e a Phoebe, bom, ela sempre foi a Phoebe, magra ou grávida, cabelo liso ou enrolado, ...

Voltando ao mundo real... Atualmente as segundas são os dias menos-favoritos da minha semana, pelo fato de que é quando caio na real e vejo que a rotina está de volta e... a folga do final de semana vai demorar um pouquinho para voltar.

Já sexta, que parece ser sempre bem-vinda pela humanidade, não tem muito poder sobre mim. A não ser que ela seja 13, pois acho um dia "exótico". Ou melhor ainda, se for 13 e meu aniversário, aí sim, porque ela se torna mais especial ainda!

Deixando o ego de lado, é bem simples o porque de eu não idolatrar a sexta como o resto do mundo. Mesmo ela significando para o planeta Terra inteiro "Uhuuuu" festa, para mim é a comprovação de que passei cinco dias ralando muito, rachando a cuca, dormindo bem pouco - já que sou um ser noturno e tenho que acordar razoavelmente cedo para trabalhar, e que nesse ciclo de pessoa trabalhadora minha pilha foi para o saco. Sendo assim, em minhas noites de sextas eu me sinto um resumo de pessoa. Isto é, esteja só o pó, como diz a Elaine!

Não sei se isso é sinal da velhice, mas tenho motivos concretos para isso.
Pensa comigo... sou um ser pedestre, que vive em São Paulo - uma cidade enorme, cao você não saiba -, depende da carona alheia e ultimamente não tem podido usufruir de nosso querido transporte público. Moro bem longe das pessoas com as quais me relaciono. Então, quando acabo de chegar em casa - lá pelas 18h30, 19h - esses pequenos fatos se somam ao cansaço acumulado na semana inteira de trabalho e tudo acaba parecendo mais difícil, mais longe, mais caro, menos atraente e assim por diante...

Mas hoje é hoje e quero fazer diferente... so wish me good luck!!!

Em homenagem ao dia que vai chegar The Boomtown Rats com "I Don't Like Mondays", enjoy it!



letra aqui

ps: reparem na incrível atuação de Sir Bob Geldof e cia, impagável - cada dia que passa eu gosto mais desses clipes antigos


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Sobre a entrevista de ontem, apenas um comentário...
As companhias de telefonia celulares ainda têm de percorrer um caminho bem longo até conseguirem conectar todos os seres humanos da terra apropriadamente.
Meaning: não rola fazer entrevista com alguém que está com tosse, ao celular, dentro de um ônibus, em plena turnê, viajando em uma highway texana...

quinta-feira, 24 de julho de 2008

back on track

Após o breve e raro momento de "tranqüilidade" no trabalho, tudo se une como uma bola de neve que cai em cima da cabeça mais uma vez!

São notas para o site e a revista, pauta disso, tradução daquilo, entrevista aqui, matéria ali, telefonemas, e-mails... Correria e loucura o que mostram que aparentemente o ritmo voltou ao normal.

Hoje?
Uma pauta sendo terminada nesse exato momento, duas entrevistas para rolar na parte da tarde por telefone. Depois é colocar tudo no pc, arrumar o que tem que ser arrumado, enviar o que tem de ser enviado, e focar na minha matéria.

Com que vou falar hoje?

Zakk Sandler, baixista do Black Tide, "sensação" do metal gringo. Seja pelo fato de que a banda inteira é menor de idade, o vocal Gabriel Garcia tem só 15 anos, o resto tá em média com 20, também porque ano passado - ainda sem ter lançado o primeiro disco Light From Above, eles dividiram o palco principal do Ozzfest com o próprio Príncipe das Trevas e o Lamb Of God. Mais incrível? Mesmo a maioria deles não tendo visto NADA dos anos 80, o metal dessa época é a base do som deles, que mesmo não sendo meu estilo de música favorito, realmente me impressionou. Tem um pouco de Iron, Judas e uns vocais a lá Axl Rose, segundo Gabriel sua principal influência.



Então vamos ver no que dá!


Ficou curioso? Quer saber mais?
Entra no MySpace deles


letra de "Shockwave" right here
fotos Black Tide divulgação
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Sobre o último post: Terminei o colar que comecei anteontem e ficou lindo! Como eu suspeitava ele realmente não ajudou na ansiedade, mas ela passou com a ajuda do post anterior e... paçoca!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

para matar curiosidade própria (e quem sabe alheia)

Pensando no post de ontem me veio o sr. INSIGHT.

A ansiedade é resultado do sentimento, e meu dedinho do pé vem doendo, o que significa mudanças...

Bom, o tempo (como o senhor da previsão me disse hoje no rádio) que estava com dias bonitos e ensolarados, já está fechando... o que mais será que vem por ai?

Acho que eu deveria saber melhor que ninguém, pelo menos até aonde a vida me deixa saber... mas e o medo de entender tudo? E a coragem de tomar atitudes necessárias?

Ai, a Paula faz o que aprendeu durante a vida, LEVA COM A BARRIGA e claro se fode mais um pouco. Por que sou tonta e acho que às vezes é mais facíl lidar com o que se está acostumado, do que tentar o novo. Afinal antes a merda que se conhece do que a desconhecida, né? Filosofia LOSER total!!!

E me pergunto, cadê a urgência que me leva sempre e não me deixaria continuar isso tudo? Bom, acho que perdi em algum canto do quarto, e ela achando que foi esquecida, desprezada, resolveu se encolher e me fazer entender que preciso dela, pelo menos para me equilibrar.

E o resumo de tudo é que mais pirado do que eu e este post, só Mike Patton...


letra de "God Hates A Coward" aqui

terça-feira, 22 de julho de 2008

após um certo tempo sem grandes ataques de ansiedade...

Nem sei o porque da ansiedade, ambas coisas típicas de Paula, tanto o ataque de ansiedade, quanto ter enorme facilidade para ler o outro, mas mal conseguir se entender.

Então falemos sobre algo legal que tenha algum tipo de poder sobre o meu ser, e consiga me acalmar?

O problema é a falta de idéia... O que leva à ansiedade, que por sua vez tem como resultado a fome - do tipo recorrente quando se está entediado, lembrando que sou uma pessoa do contra, o que me faz sentir isso quando estou inquieta também - aí vem as borboletas no estômago, que causam mais ansiedade, e um ciclo vicioso, interminável e desgastante, sendo que não há nada de interessante que consiga explicar o "ataque" atual.

Mil coisinhas acontecendo ao redor, nenhuma me envolvendo diretamente e sem "ganhos" de fato. E a única vontade que tenho é de ir para casa e terminar o colar - lindo e vermelho - que comecei a fazer ontem a noite. Nada mais terapeutico do que brincar om miçangas, certo? O problema é que acho que nem isso vai me acalmar...

E me pergunto... "Where Have All The Cowboys Gone?", "Who Will Save Your Soul"?, com a certeza de que a Orquestra Imperial sabe o que diz quando fala Carnaval Só Ano Que Vem. Mas no final, o ataque finge que passa quando canto alto "but we're never gonna survive, unless...we get a little crazy", o que consola me fazendo pensar que no fundo essa confusão toda tem um propósito e que o meu não-fim está escrito e é certo!

Odeio o meu des-controle sobre mim mesma.
Acho o lance vai ser Chá de Erva-Cidreira na veia ou apelar para a solução mais simples, chocolate na pança - e lá se vai a "dieta", né?



ps: não liguem para as loucuras atuais, BIZARRE MODE [ON]

domingo, 20 de julho de 2008

quase famosos



Stillwater e minha música favorita deles "Love Comes And Goes"

letra de "Love Comes And Goes" aqui


Quase Famosos
(Almost Famous, 2000)
Direção: Cameron Crowe
Roteiro: Cameron Crowe

Elenco:
Billy Crudup ... Russell Hammond
Frances McDormand ... Elaine Miller
Kate Hudson ... Penny Lane
Jason Lee ... Jeff Bebe
Patrick Fugit ... William Miller



Na minha humilde Quase Famosos é um dos filmes mais inspiradores ever! Demorei anos para assisti-lo, mas a vontade de assistir apareceu desde a primeira vez que vi o making of na televisão. Lembro muito bem quando foi que finalmente sentei a bunda no sofá para assistir. Era uma tarde de sábado, a primeira vez que fui à casa da Luzia, que na época namorava meu pai. O filme foi duramente escolhido entre os inúmeros títulos da dvdteca do Pablo, filho da Luzia, que é repleta de coisas divertidas e interessantes, coisa que pude provar anos mais tarde.

A experiència foi de amor a primeira vista. Os filmes do Cameron Crow realmente mexem comigo. Seja com Singles ou Jerry Maguire, mas Almost Famous ganha deles de longe e reina em absoluto.

A experiência foi tão envolvente que não demorou dois minutos para que eu me sentisse no meio daquela história, onde um garoto de 15 anos vai atrás de música e acaba vivendo coisas incríveis. Tenho que confessar, eu quis ser William Miller! Afinal de contas quem não gostaria de sair de sua vida pacata e mergulhar no mundo do rock, ir para a estrada com "a banda", conhecer lugares, pessoas, viver música e ainda ser pago para contar como foi essa vivência?



Praticamente um sonho! Naquela época pelo menos, quando tudo realmente parecia um sonho. Hoje o cinismo em tudo é tão grande que... bom melhor nem continuar.

O filme acabou e eu chorei em "Tangerine". Fazer o que? Sou chorona mesmo.
Depois disso assisti umas milhares de vezes e não adianta, não me canso!
Amo de paixão.





"Tiny Dancer", na melhor versão do mundo!

letra de "Tiny Dancer" aqui

sábado, 19 de julho de 2008

the real thing

Incrível como ouvimos mil coisas diariamente, mas escutando poucas.
Já ouvi "Falling Into Pieces" do Faith No More dezenas, centenas, milhares de vezes, mas foi só hoje que ela realmente me fez sentido! Descrevendo diversos momentos da minha vida, acho que ela vai me acompanhar para sempre. Caiu como uma luva na minha vida e se tornou música-tema. E nem preciso falar nada sobre o baixo dessa música... simplesmente wicked!


letra de "Falling Into Pieces" aqui

ps: essa música não tem clipe oficial, por isso foi esse mesmo!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

programação interrompida para um surto básico


Mental note: ouvir a Aimee Mann é sempre um bom começo


vídeo: Amy Mann - "Wise Up" here

Que vontade de desabafar o não assunto.
De dar um reset no mundo, voltar a ter dias.
Saudades de ser iluminada pelo sol sem incomodo algum.
Saudades de mim mesma...
Saudades da minha vida que parece estar em um eterno Stand By!

Inspirada por palavras minhas, pensamentos próprios, momentos (in)oportunos, imagens de outros, sentimentos alheios, confusões internas, externas, compartilhadas e/ou não.

Me sentindo meio cheia e meio vazia.
Querendo praia e campo, sol e chuva, dia e noite, um mundo e um universo. Sendo gêmeos intensamente. Sendo e cuidando da minha loucura. Fingindo que tudo está ÓTEMO. E torcendo intensamente, usando toda minha força pelos projetos alheios, enquanto os meus não dão o ar da graça.

Afinal de contas há sempre o interesse. Me chame de cínica, mas se eu quero o teu bem é porque busco o meu também. Emano o bom hoje, para receber de você amanhã.
Dá pra mim? Ou nem mereço?


quinta-feira, 17 de julho de 2008

para me maravilhar...que seja arte


música, música
música, música


Não vou entrar na discussão do que É e do que NÃO É ARTE, porque isso nunca leva a nada, as opiniões se divergem, gritam cada vez mais alto e só me confundem.

Vim só para falar de como eu acredito que o mundo é movido pelo que é belo, porque em 99,9% das vezes é isso que nos inspira. E quando digo belo tenho em mente o ditado "A beleza está nos olhos de quem vê", o qual prefiro muito mais proferido em inglês, simplesmente por achar que soa mais bonito... "The beauty is in the eye of the beholder".

Nasci cercada de arte. Tendo pais arteiros, musicais, que também pintavam e desenhavam, inventavam, expulpiam e deixavam que eu participasse de tudo. Não só pais como família, já que em todos os lugares aonde eu ia, casa de vó, tia, eu tinha um KIT preparado com folhas em branco e algo para colorir. Tenho em casa pastas e pastas com "desenhos" feitos por mim e irmãos desde o momento em que conseguimos segurar pela primeira vez uma caneta, lápis ou pincel.

Cada um de nós três abraçou esse amor por de uma forma. Transformei a música em parte de mim, enquanto o Dani desenha e a Cau, por ser nossa "cria", flerta com os dois descaradamente. Não toco nenhum instrumento, forte frustração, por ser sem-vergonha e deixar o violão encostado ao invés de treinar. E não canto mais porque... ah, sei lá porque, acho que me falta beleza na vida, inspiração divina, se pá tesão mesmo! E isso me faz uma falta danada!

Mas entre o mundo do belo, outra arte que vem me envolvendo há algum tempo é a fotografia. Estou há milhões de milhas de me chamar fotógrafa e faz anos que fiz meu mini-curso de fotografia, mas me dê uma máquina na mão para eu ter atividade por horas. Aí você verá uma criança feliz! Ainda mais se estiver ao ar livre.

Não sei se são os genes orientais que me dominam quando tenho em mãos uma câmara, mas nesse momento ao invés de esquecer do mundo me sinto muito mais consciente de tudo ao meu redor. E ter a possibilidade de transformar tudo, desde a coisa mais corriqueira em beleza, é algo LINDO.

Post em homenagem aos planos do final de semana, que se Deus quiser vai ser muito frutífero!


três momentos distintos

quarta-feira, 16 de julho de 2008

um ser perdido

Um dos exemplos mais recentes de que genialidade não significa inteligência, com vocês, Senhoras e Senhores Travis Meeks e seu Days Of The New.

Tendo pai músico, Travis aprendeu a tocar quando tinha apenas nove anos de idade e sete anos mais tarde formou o Days Of The New, banda com a qual conheceria da noite para o dia o que é fama, sucesso, dinheiro... chegando ao "topo" do mundo e pouco tempo depois levando um belo tombo do qual ainda não parece ter de recuperado. Dependente de droga desde então, Travis foi até foco de um reality show do canal A&E Mundo, que mostrou a luta de sua família para livra-lo da droga, no caso "crystal meth" - em português metanfetamina.

Presente em minha vida desde a primeira vez que ouvi "Touch, Peel and Stand", ouvir Days Of The New é algo enriquecedor, é como se fosse preenchedor de alma. Afinal é o que eu sinto vindo de Travis, seja tocando violão ou nos vocais... muita alma.

E uma pergunta martela na minha cabeça... Ser dono de um DOM te transforma em um ser "desequilibrado"?

Aqui um dos bons frutos de Travis...


Letra de The Downtown aqui

segunda-feira, 14 de julho de 2008

pra constar


Fiz a maior algazarra (adoro gírias antigas) porque iria finalmente sair e mais tarde porque iria assistir o novo e quarto "episódio" da série Indiana Jones.
E aconteceu!
Assisti há mais de um mês Indiana Jones e O Reino da Caveira de Cristal e fiquei em falta com o blog, então aqui minhas impressões sobre o filme.
Saí do cinema com sentimentos contraditórios, mas no fim o lado vencedor foi o positivo.






Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
(Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull, 2008)
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: David Koepp (para cinema)
- George Lucas e Jeff Nathanson

Elenco:
Harrison Ford ... Indiana Jones
Cate Blanchett ... Col. Dr. Irina Spalko
Karen Allen ... Marion Ravenwood
Shia LaBeouf ... Mutt Williams
Ray Winstone ... George 'Mac' McHale
John Hurt ... Professor Harold 'Ox' Oxley


Fazia um certo tempo que não via um filme no cinema, por duas razões...
-falta de tempo
-falta de dinheiro, porque a entrada de cinema está um roubo!
Mas o Indiana merecia.

Bom, o filme... Pensando que temos juntos Steven Spielberg, o "pai" do E.T. e George Lucas "pai" do Luke Skywalker e tudo o que envolve Star Wars, demorou para colocarem algo relacionado a extraterrestres envolvendo a cria de ambos, já que o sobrenatural sempre esteve presente. Talvez por se pensar em terra, poeira e natureza quando temos Indy em mente, mas onde eu realmente achei que eles forçaram a barra foi colocar Henry Jr. como um oficial condecorado do Exército Norte-Americano.

Quer maior propaganda panfletária do que colocar um "herói" do escalão de Indy como parte integrante do exército dos bons-moços, quando os americanos ainda estão em "guerra contra o terror?”

Meu irmão, que viu o filme antes de mim, disse que isso foi para contextualizar o público sobre a época em que a história se passa, coisas de guerra fria e tal. E ainda lembrou o fato de que naquela época quem não era do exercito, era inimigo... Mas vamos pensar direito vai!

Realmente eles usaram diversos artefatos para incluir as histórias no tempo em que elas se passaram. Como os nazistas em Arca Perdida e Última Cruzada, mas alistar Indy no exército só porque a trama se passa durante a Guerra Fria, eu achei que foi apelar. Quer alguém mais free-spirit do que o Indy? Realmente não me entra na cabeça como alguém como ele, professor de faculdade, um cara culto e com espírito aventureiro tão grande pudesse se submeter a fazer coisas pelo exercito. Quer algo mais anti-Indy do que o EXÉRCITO?


Bom, tirando isso até curti o resto, por mais viajado e megalomaníaco que foi. Não tinha como manter a linha dos outros filmes, onde a grandiosidade era em uma escala um pouco mais realista, porque senão o filme não alcançaria os padrões atuais de Hollywood, certo?
O lance dos E.T.s pra mim foi o de menos, preferi curtir a trajetória inteira a me focar apenas no resultado final. E ver uma família se descobrindo durante o filme, Henry Jr. se transformando em pai, achei bem divertido. Rever Marion foi muito bom, a melhor mocinha da série ever! E não poderiam ter colocado ninguém melhor do que o Shia para papel de filho. Não estou dizendo isso porque acho ele gatinho, e sim porque ele conseguiu se mostrar um belo herdeiro de Indiana, fazendo de Mutt galã, não muito educado, rebelde - até a página 20, louco por aventuras.

Resumindo, tirando o lado ruim foi bom!
Brincadeira! Acho que tendo em visto o passar dos anos, as mudanças ocorridas nesse meio tempo, o filme é bom e merece estar entre os outros da série.


Dupla Fantástica - Shia & Harrison

domingo, 13 de julho de 2008

música para acordar, dormir, pensar, andar, chegar, sair...

Cansei de falar sobre as minhas longas caminhadas de ida/volta do trabalho. Realmente acordar cansada pensando que para estar no trabalho no horário precisarei me vestir em 10 minutos, e sair correndo me faz mal. E se começar o dia assim não é nada animador, imagina pensar na volta. Ok que entre uma e outra há um intervalo de mais de oito horas, mas mesmo assim não é nada encorajador. E por isso sou muito feliz por ter um MP3 Player. Ele não é o iPod que eu pedi a Deus, mas tudo bem. Primeiro porque funciona (às vezes, naquelas), segundo porque foi presente de Natal do irmão, mas principalmente porque ele me faz companhia e praticamente conversa comigo. Ele "encarna" praticamente quem (eu) quiser e pode me fazer pensar na vida e suas questões mais profundas, como simplesmente me dar vontade de dançar.

Música é meu combustível.

Com ela passo horas na frente do computador, às vezes até esqueço de comer e dormir. Me empolgo no banho, como falei no post passado, e acordo os vizinhos quando tô com insônia e algo que eu adoro está passando no rádio.

Ultimamente a trilha sonora de minhas caminhadas profissionais tem sido uma só, por algumas razões...

- Não resisto ao pop, fato esclarecido previamente

- Ainda sou 40% adolescente, afinal de contas idade não é nada, estado de espírito é tudo

- Paramore tem uma mina no vocal, o que facilita a minha cantoria sem eu desafinar (muito!)

- Resumindo: me anima o dia!


Normalmente ouço o disco inteiro, parte na ida, parte na volta.
Quer "entender" o por que? Ouve aí a segunda música que ouço no dia!


letra de "That's What You Get" aqui

sexta-feira, 11 de julho de 2008

then POP goes my heart

Nasci e cresci ouvindo a banda mais pop do mundo. Ok! Afinal de contas quem não conhece Paul, John, George e Ringo? Mas não podemos massificar, certo? Há níveis no mundo pop que medem qualidade entre outros atributos, mas vamos encarar que POP é o que todo mundo conhece, afinal a palavra deriva de POPULAR, certo?

Acho engraçado como essa palavra pode ter diversos significados em diferentes momentos da vida. Por exemplo, quando a gente nasce, putz... ela nem cabe na nossa vida. Mas a partir do momento em começamos a viver de fato em sociedade, ela passa a ter uma importância, que às vezes parece ser vital.

Popularidade na escola é como um reflexo, no qual todos queremos parecer bem na foto, né? Bom ai a gente cresce e se divide em dois grupos:

- aqueles que sempre terão isso como algo extremamente importante

- aqueles que aprenderam que ser "o gostosão" do lugar não é tão enriquecedor para a vida

Hoje me encontro no segundo grupo. Passei anos da vida, morando no interior, buscando ser uma das meninas, com pai fazendeiro, dono de casa de câmbio, super empresário ou médico hiper-ultra-mega respeitado. Querendo roupas da Giovanna Baby, Surf More e Pakalolo. E fugindo do fato de que era realmente feliz brincado com os meninos, jogando futebol, vôlei, basquete e espirobol. Correndo ou andando de bicicleta o dia inteiro na rua. Mas há "males" que vem pra bem, certo?

Um dia acordei e vi que ser menosprezada, furtada e humilhada (olha que não estou fazendo drama, é tudo verdade!) por aquelas pessoas que eram a imagem do que eu gostaria de ser e vi que isso não era algo que eu queria para a minha vida. Então, simplesmente saí dessa. Achei pessoas com as quais eu podia fazer tudo isso que eu gostava de fazer com os meninos e ainda por cima podia falar sobre eles.

Deixando os traumas de lado, porque ainda não achei o caminho para de fato supera-los, vamos ao que interessa.

Voltando ao tópico POPULARIDADE.
Meu negócio é ROCK, acho que isso já ficou bem claro há tempos, mas tenho praticamente um pé inteiro no pop. Não sei se é a facilidade de pegar uma letra, ou o lado dançante que eles usam para me hipnotizar, mas o fato é que no final sempre caio como um patinho. Não levanto a bandeira e digo que é a melhor música do mundo, mas tem sim suas exceções, como Juntem Timberlake e Madonna - mas não juntos, por favor!

O lance é que gosto de dançar, no banho, na frente do espelho enquanto arrumo o quarto, em shows... E nada melhor do que música pop para fazer exercícios seja algo mais para o eletrônico, como David Guetta - dica dada por Maddie herself, ou mais sexy como Beyoncé.

O lado bom de tudo isso é que nunca ninguém tem que me ver fazendo isso, mas acho que nunca avancei essa fase da pré-adolescência. De qualquer forma acabei por abraçar esse meu lado há algum tempo, porque também ninguém consegue cantar "I'm only happy when it rains..." 100% do tempo. E essa é a razão do vídeo de hoje. Celebrando a liberação pop - e um esclarecimento, só porque eu ouço não quer dizer que concordo com as atitudes do ser humano, tá?! - com vocês, Miss Britney Spears - "Break The Ice"


letra aqui

terça-feira, 8 de julho de 2008

datas comemorativas


Stealers Wheel - "Stuck In The Middle With You", letra da música aqui

Trabalho na Editora 9 de Julho nome que pronuncio diariamente cada vez que atendo ao telefone, mas nunca consigo me lembrar desse feriado. Provavelmente isso acontece porque cresci em Maringá, onde ninguém da a mínima para esse dia. Voltei a morar aqui há 10 anos, dos quais só aproveitei 5 feriados, já que nos outros 5 eu ainda estudava e como ele cai durante as ferias escolares, não é uma época muito proveitosa para se gastar um feriado.

Hoje já penso diferente, porque não sei o que são ferias escolares há algum tempo e não tem nada melhor do que um feriado em julho para quebrar a rotina. Na verdade, há sim. Melhor que um feriado para quebrar a rotina é um feriado prolongado, que só perde para férias em si.

Eu posso nunca me lembrar desse dia, mas há outros feriados, ou melhor dias "especiais" que ficaram guardados na minha memória desde sei lá quando, como o Dia do Índio. Procurando no meu querido Wikipedia, acabo de descobrir que esse dia comemorado anualmente em 19 de abril foi declarado por Getúlio Vargas através de um decreto de lei, em 1943.

Outro dia do qual me lembro sempre é o Dia da Árvore, comemorado em 21 de setembro, apenas dois dias antes do Primeiro Dia da Primavera, em 23 de setembro. Mas não tenho idéia de porque esses eu sempre me lembro. Talvez seja pela importância que a natureza tem para a história de Maringá, que quase entrou no Guinness como a cidade "mais verde" do planeta. Há uma década que não volto para lá e ouvi que muita coisa mudou desde então, mas espero que nesse quesito ela continue a mesma. Já que não existe melhor lugar para se andar na rua quando está calor - porque lá é noroeste do Paraná, mas faz o calor absurdo do Mato Grosso Sul - e ter a sombra das árvores por todo e qualquer caminho que você resolva tomar. Praticamente uma benção. Além disso não tem nada mais bonito do que ver a cidade inteira colorida quando é a época dos Ipês florirem.
To aqui a espera do feriado e me lembrar disso me dá saudades da terrinha! Melhor parar antes que a nostalgia contamine o amanhã!

ps: essa música foi escolhida por ter tocado hoje de manhã e me animou o dia, espero que anime o seu também!

segunda-feira, 7 de julho de 2008

assunto de embalar peixe...

- Speedy deu pau
Será o BUG do Milênio atrasado? Foram mais de 36 horas de "apagão" para os assinantes da internet da Telefonica. Eu não sou um desses usuários, mas posso afirmar que isso causou no meu dia, fazendo com que minha caixa de e-mails ficasse menos cheia e prejudicasse a comunicação entre alguéns.

- Rafael (P)Ilha é manchete
Parece até piada se você parar para pensar. Ele consegue ser “A” notícia das formas mais esdrúxulas. Eu chorei de rir, mas não foi por mau. São coisas tão absurdas que parecem as piadas non-sense dos filmes do Ben Stiller.

- Amy no FantáDIGO
Nem o "Show da Vida" resistiu ao poder carismático - ou de chamar a audiência - que Amy Winehouse tem. Ela ganhou uma matéria de cerca de cinco minutos na revista digital, que fez uma rápida retrospectiva da cantora. Não me acrescentou nada, mas mostrou imagens dela cantando no Rock In Rio Madri, onde pareceu estar sóbria e bem. Espero mesmo que aquilo tenha sido suco de uva.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

amy amy amy

Apos não sei quanto tempo sai do trabalho antes das seis. Acho que foi a forma do universo equilibrar meu karma, já que no dia anterior tinha saído daqui às oito horas da noite. Desde ontem estou para escrever aqui. A vontade existe, mas e a preguiça de fazer isso em um pc onde acentuação não existe? Isso até deprime. Quando cheguei em casa e vi o computador ligado sem ninguém lá, me animei, mas ai desconcentrei quando resolvi ouvir direito minha mais nova aquisição, o debut da Amy Winehouse, Frank.

Nem vou ficar comentando demais, já que já resenhei ele no trabalho, mas ano tem como não dizer nada sobre esse disco. não é que Amy não seja ela mesma, ela é, é obvio que os dois discos pertencem à mesma pessoa, mas a diferença de fase nas quais ambos foram criados e gravados é gritante. Por isso até me atrevo a dizer que a vida dela pode ser dividida entre o ANTES e o DEPOIS de BLAKE FIELDER-CIVIL .

Se você não sabe, rumores dizem que, Back To Black, segundo e mais famoso disco da cantora foi inspirado nesse que hoje é seu marido. Cheio de nuances e traços "meio depre" potencializados pela voz meio bluezy da cantora, Back To Black tem seus momentos dançantes mas não é um CD “sussa”. Já em Frank Amy mostra a mesma profundidade que no segundo disco, mas com uma leveza muito maior. Isso pode ser visto no nome do disco, dado em homenagem ao cachorro da cantora que aparece na capa do CD. O disco começa bem forte com "Stronger Than Me", o que para mim ate agora é a melhor musica do álbum. Vocais lindos, com uma letra forte, não obvia e "irreverente" como Amy já se mostrou em outras ocasiões. Mas não é porque a primeira faixa se tornou a minha favorita que não fui ate o final do CD, pelo contrario. Fui garimpando para ver se alguma outra se equiparava a ela. E o que percebi foi que estou apaixonada por essa musica, mas amando o CD inteiro. Cheio de ritmos, texturas e cores Frank de fato mostra que há muito além do que as pessoas vêem em Amy nos dias de hoje. Arrisco até a dizer que ela esta muito bonita no disco, mesmo sendo uma beleza nada convencional, ela era sorriso e carne. Ao contrário de hoje.

O que um "amor" não faz com a gente, né?

Agora é rezar para que alguém com bom senso, juízo ou coração pare de usar Amy como foto de primeira pagina de tablóide e ajude ela para variar um pouco. Porque nada mais triste do que ver uma pessoa definhando em sua frente a cada dia que passa e não poder fazer nada.


letra de "Stronger Than Me" aqui
ps: como podem perceber não me contive e comentei o CD todo, hahaha...

quarta-feira, 2 de julho de 2008

just checking in


Ten Years After - "I'd Love To Change The World"


Que vergonha de aparecer aqui sem algo bombástico para contar.
Tanto tempo...
E agora o problema nem se resume apenas a correria diaria e falta de inspiração, ele se alastrou. Estou a semana inteira sem meu querido e problemático computador do trabalho, o de casa coitado anda pedindo arrego e tenho passado poucos momentos comigo mesma.

Estou me "planejando" para em breve tirar férias do mundo. Tenho que tomar coragem pra entrar numa viagem interna, sem passagem de volta marcada. Mas sabe como é, meio dificil isso, já que não é necessário muito para me desconcentrar.
Anyway, tô fazendo figuinhas para que o pc volte em breve do pronto-socorro - inteiro, são, salvo e muito melhor do que quando foi, já que fazia seis meses que ele andava capenga.

De fato, muitos assuntos a serem registrados, mas a inspiração no momento é mínima, e tenho que guarda-la para a lista de tarefas que me aguarda.
Então, nos vemos em breve!