sexta-feira, 7 de março de 2008

eu fui e foi lindo






O que parecia impossível, caiu no meu colo na última hora. Agarrei a oportunidade com as duas mãos e ganhei uma noite mágica.
Queria, de fato, ter dividido cada momento das duas horas com meu pai, mas acho que aí era abusar da minha fada madrinha.
Percebi que o receio que tinha de ver shows sozinha passou, claro que alguns lugares ainda não acho boa ideia ir desacompanhada, mas se for pra ficar sentadinha curtindo um som, dá pra encarar.

No total foram duas horas de música boa, povo comportado - com excessao de uma garota que tava surtada e subiu ao palco, não só uma, mas duas vez... no final o prêmio dela foi ser carragada por seguranças diferentes.
Ele subiu ao palco, de chapéu preto e terno prata. Postura de um senhor de mais de 60 anos bastante integro, e com energia suficiente para tocar duas horas direto, com mínimas pausas entre cada canção. Ele quase não falou com a platéia, mas sabe, nem acho isso tão ruim. Esse lance de ficar puxando o saco, fazendo juras de amor não me convence. Ele não parece ser esse tipo de gente, prefiro que não me iluda! E penso que reclamarmos quando a interação do artista com o público é pouca, bate naquela tecla que falei há uns post atrás: carência.
Gente, coloquemos na cabeça que pagar os olhos da cara por um show não nos dá o amor incondicional do Bob Dylan, nem de qualquer outro artista.





O único porém foi o fato de que nessas duas horas, diversas músicas conhecidas popularam o repertório do show, mas passaram batidas já que foram rearranjadas, fazendo com que ficassem praticamente irreconhecíveis. Deixando todo mundo (eu inclusive) com água na boca, por ter "tido" Bob Dylan por duas horas e não ter conseguido cantar junto. Nem "Like A Rolling Stone", uma das poucas que todo mundo reconhceu, escapou. Mesmo as pessoas se esforçando muito para acompanhar foi difícil, com a gente cantando de um jeito, em um tempo, e ele em outro. Além disso duas músicas que eu queria muito ouvir ficaram de fora, "Mr. Tamborine Man" e "Lay Lady Lay", mas também nem sei se tenho tanto direito de reclamar...
Primeiro porque não paguei 900 reais para assistir ao show, mas principalmente pelo fato de que o homem está aí há 40 anos, com hits e mais hits espalhados pelas diversas fases de sua carreira. Acho que ele pode sim rearranjar suas canções, porque imagino que seja pior do que viver para sempre é ficar quatro décadas tocando as mesmas músicas, do mesmo jeito que elas foram compostas há anos atrás.
Gente acho que se o show foi bom, o que de fato aconteceu, we should give him a break, cut him some slack...


O resumo "da ópera"?
Um show lindo!











E onde ainda "conheci" uns Hell's Angels, mas isso é história pra depois!

Fotos divulgação por Marcos Hermes

Um comentário:

Anônimo disse...

Meu, to te desturbando!!!! ( como fica feio em português!!! )É aquele negócio né,let's bother snape. bother bother bother bother.Se der,quero mais repicado ainda!!! Sim,aluleuia com cabelo!